No Foco

Por uma educação de inclusão

Luciana Campos

foto no foco

A II edição do Fórum Mundial de Educação, realizada em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense do Rio, foi encerrada no domingo, 26 de março, com a conferência “Estado e Sociedade na Construção de Políticas Públicas: Por uma Plataforma Mundial de Lutas pelo Direito à Educação”. Educadores e representantes de entidades que lutam por melhorias na educação de diferentes países da América Latina e África Central falaram, por pouco mais de duas horas, sobre os sistemas educacionais de cada região e da necessidade de se lutar por uma educação mundial que seja menos excludente.

Representando o Brasil, Jussara Dutra, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação(CNTE), Maria Ondime, da Central Única dos Trabalhadores(CUT) e Laura Tavares, Pró – reitora de Extensão da UFRJ, que abriu a conferência com um discurso inflamado, arrancando aplausos do público que lotava o ginásio do Sesc. “ A UFRJ esteve aqui em Nova Iguaçu, apresentando vários dos seus trabalhos. A presença de uma universidade pública neste Fórum não é nenhum favor, é uma obrigação, é um dever da universidade pública está aqui em Nova Iguaçu, divulgando o seu conhecimento”, disse ela.

Segundo Laura, a educação não pode ser vista como um bem mercantil. “ Nós não formamos capital humano e nem capital social, como gostam de dizer os organismos internacionais. Nós estamos aqui para formar gente, seres humanos”,afirmou ela,lembrando que as universidades públicas ainda precisam ser reconstruídas e o acesso como direito a estas instituições ainda não existe. O acesso é elitista, concluiu a professora.

UFRJ no Fórum

Na Vila Olímpica da escola municipal Monteiro Lobato, no Centro de Nova Iguaçu, foram expostos diversos trabalhos desenvolvidos pelas instituições de ensino inscritas no Fórum. A UFRJ expôs 15 projetos desenvolvidos pela universidade. São eles: Cidades digitais: a construção de uma sociedade de informação democrática; Conexões dos saberes – diálogos entre a universidade e as comunidades populares; programa de alfabetização da UFRJ para jovens e adultos de espaços populares; pré-vestibular comunitário; projeto Vila Residencial; LipE / Minerva – Laboratório de informática para educação do departamento de Eletrônica da Escola Politécnica; Lab Lata; Papo Cabeça; Maria Black – música e conscientização; Bio na rua; Casa da Ciência – Centro Cultural da Ciência e Tecnologia da UFRJ; Núcleo Interdisciplinar do UFRJmar; NCE – tecnologia na educação; Educação a distância – o caminho para a interiorização do conhecimento; Teorias sociais e produção do conhecimento; Água e cidadania – ensino, pesquisa e extensão.

Segundo a avaliação dos Comitês organizadores do Fórum, a presença da UFRJ em Nova Iguaçu foi marcante, sendo a maior dentre as instituições federais de ensino superior participantes do evento.

 

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