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A Física passada a limpo

Raquel Oliveira – Agência do Centro de Tecnologia

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A Física sempre foi um pouco mistificada. Desde os tempos de Galileu, essa área de estudo lida com o pouco conhecimento de leigos – e até mesmo com o de estudantes universitários do campo. Pensando também nisso, os alunos do Instituto de Física (IF) da UFRJ estão organizando a “1ª Semana da Física”, que acontece de 30 de março a 3 de abril.

 Ampla visão

Sérgio Jorás, um dos cinco docentes que ajudam os organizadores a definir a carga horária do evento, adianta que o principal objetivo é fornecer uma visão ampla do trabalho de um físico, dentro de sua área de formação ou até mesmo em outros campos. Ele espera, ainda, que a Semana ajude os graduandos do IF e de outras unidades a conhecer os ramos de pesquisa ali desenvolvidos.

– Isso certamente contribuirá para uma escolha de sua própria área de atuação. Alunos de outros cursos também serão beneficiados, pois verão que a Física é bastante interessante e acessível. Lembro que alguns ótimos alunos de mestrado e doutorado no Instituto são engenheiros – completou.

 Outra vantagem, segundo Jorás, é que a Semana pode trazer universitários de outras escolas cariocas para a Pós-graduação no Instituto de Física, o que contribuiria para o enriquecimento dos estudos.

Difusão do conhecimento

Está prevista uma apresentação de trabalhos acadêmicos na forma de painéis durante a Semana. Embora os critérios para decidir o que será exposto não tenham sido definidos até o momento, os professores-conselheiros acreditam que é importante dar espaço para que a apresentação de projetos de Iniciação Científica não fique restrita à Jornada de Iniciação Científica (JIC).

– Durante a Semana da Física os alunos poderão ter um contato maior com o trabalho de seus colegas, já que a programação não é tão intensa quanto a da Jornada – considerou Jorás.

Programação

As palestras e minicursos têm temas básicos para os estudos físicos. Na mesa-redonda, que aborda o tema “O papel do físico na transformação do meio social em que está inserido tendo-se em vista os aspectos políticos e o modo de produção da sociedade”, falam Luiz Pinguelli Rosa, diretor da COPPE e ex-aluno do IF; Carlos Alberto de Carvalho Filho e José Antônio Simões, professores do Instituto.

Outras informações no site http://omnis.if.ufrj.br/~cafis/semafis/.