No Foco

Funcionários em Educação exigem melhorias salariais

 

 

Thais Carreiro

 

Desde o dia 6 de junho, os técnicos-administrativos em Educação estão paralisados reivindicando por reajustes no piso salarial, no plano de carreira, nos benefícios e na situação dos aposentados. Desde o dia 17, mais de 45 instituições superiores de ensino do país vem aderindo ao movimento. A greve recebe o apoio de centrais sindicais, partidos políticos, entidades civis e conselhos universitários.

No dia 14 de junho, foi a vez de a UFRJ aderir. Em uma assembleia realizada no auditório do Centro de Tecnologia, no Campus da Ilha do Fundão, os funcionários da UFRJ optaram pela greve. O Conselho Universitário da UFRJ (CONSUNI), em sessão extraordinária no dia 16 de junho, aprovou por unanimidade uma moção na qual se mostra solidário à manifestação dos trabalhadores.

O sindicato afirma, em suas publicações oficiais, que as reivindicações são questões que estão em suspenso desde a última paralisação e que a greve é resultado da falta de um resultado positivo das reuniões da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (FASUBRA) com o Governo Federal nos últimos cinco meses.

Os pontos reivindicados pelos trabalhadores são: Recursos orçamentários para aumento do piso salarial, resolução do vencimento básico complementar e reposicionamento dos aposentados, resolução para a racionalização dos cargos da carreira, resolução do Anexo IV (ampliação dos percentuais de incentivo à qualificação para todas as classes) e reajuste dos benefícios, a partir de 2011.

De acordo com a coordenação geral da greve, não há previsão para o fim das paralizações. Eles esperam por uma proposta para resolução das reivindicações e a apresentação de um calendário de negociação pelo Ministério do Planejamento. Apenas os serviços essenciais ligados à vida, saúde e segurança do patrimônio da universidade não estão paralisados. Em uma assembleia que ocorrerá amanhã, será decido se os docentes irão aderir à paralização.