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Edição 255      23 de junho de 2009


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Victor Muanis dá nome a Sala de Estudos do Curso de Engenharia Naval e Oceânica



Diego Paes de Vasconcelos


A sala 206 do Bloco C do Centro de Tecnologia foi batizada de Sala de Estudos Engenheiro Victor Muanis. A cerimônia aconteceu no último dia 10, em homenagem ao aluno do curso de Engenharia Naval e Oceânica da UFRJ falecido no dia 20 de abril de 2008, aos 23 anos, vítima de bala perdida em frente a um bar na Lapa, Centro do Rio. Alunos e a direção do curso decidiram em conjunto pela diplomação in memoriam do estudante, que cursava o último período da graduação.

A sala batizada foi escolhida por ter sido utilizada pelo próprio Muanis, durante o curso, como local de estudos. “Ela foi reformada e recebeu uma placa com o nome do Victor. Também colocamos a camisa que ele costumava usar nas competições de vela de que participava”, contou o gerente-administrativo do curso, Silvio Melo, que lembrou também a inteligência acima da média do estudante e sua disposição em colaborar com os colegas e organizar eventos.

O professor Sergio Hamilton Sphaier, chefe do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica, entregou ao pai do estudante, José Muanis, o diploma de Engenheiro Naval. A cerimônia contou com a presença de amigos e familiares do engenheiro, que lotaram o auditório e proferiram algumas palavras. Tiago Palermo recordou algumas qualidades do amigo: “Alegria, excelente rendimento acadêmico e companheirismo”, disse emocionado.

Investigações

O delegado Fernando Veloso, da 7ª Delegacia de Polícia Civil (Santa Teresa), afirmou que a morte do estudante está sendo investigada, mas não quis revelar informações. “Assumi a delegacia há um mês e este caso é uma das prioridades entre os cerca de 500 inquéritos que estão sendo apurados. Já delineamos a linha de investigação e chegamos a algumas conclusões, como o calibre da arma. Mas não posso revelar nada à imprensa por enquanto”, explicou. Ainda segundo o delegado, as investigações estão sendo acompanhadas de perto por representantes da UFRJ e advogados do escritório do professor Nilo Batista, da Faculdade de Direito.

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