Edição 217 19 de agosto de 2008
Favorecer o aprimoramento do corpo funcional da UFRJ. É esta a missão principal da Coordenação de Desenvolvimento Profissional (Codep), afirma Rita Anjos, coordenadora do setor. “Nosso objetivo é capacitar os trabalhadores para que eles aperfeiçoem suas atividades no local de trabalho”, completa a servidora. Criada em 2004, a Codep pertence à Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) e oferece diversas atividades a técnicos-administrativos, docentes e prestadores de serviço da UFRJ. Rita explica que alguns dos serviços oferecidos pela Coordenação já eram ofertados antes de 2004. “Anteriormente, éramos uma sessão de treinamento atrelada à divisão de recursos humanos. E cursos como os de informática, inglês e espanhol já eram oferecidos. Por determinação da PR-4, houve uma desvinculação que originou a Codep que conhecemos hoje”, explica a coordenadora.
Os cursos proporcionados pela Coordenação são gratuitos e também ministrados por servidores. Atualmente, há vários deles em andamento na área de informática básica –, webdesigner, produção de impressos, internet – e de idiomas – inglês, espanhol, francês e português instrumental. Há também outros, como História da Educação Superior no Brasil e Questões Atuais de Educação. Ainda com inscrições abertas, a Codep oferece o curso de Orientação em Procedimentos Administrativos e Disciplinares.
Dentre os cursos mais procurados, está o de Implantação e Auditorias de Sistema de Gestão Integrada. Destinado à aprendizagem de métodos para implementação de um sistema integrado de gestão, seja em ambientes públicos ou privados, o curso é o que apresenta menor índice de evasão.
Além disso, há também o programa Humanizar que desenvolve projetos destinados a favorecer a qualidade de vida dos trabalhadores, ofertando a eles atividades na área cultural, como aulas de dança de salão, tango, violão, canto-coral e teatro. Segundo Rita Anjos, além dos serviços de caráter artístico que contribuem para a descoberta de talentos na universidade, o programa Humanizar, estendido ao corpo discente, promove palestras gerais visando abordar assuntos pertinentes ao cotidiano dos trabalhadores.
Para o próximo ano, a novidade é a possibilidade de viabilização da educação formal. “A proposta é que alguns cursos da Codep possam ser transformados em uma especialização. Porém, isso demanda a aprovação da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) e discussões mais avançadas”, analisa Rita. Atualmente já são ofertadas, por intermédio da Codep, bolsas de estudo integrais para cursos MBA da Escola Politécnica e da Coppead (Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração).
A coordenadora esclarece que a participação dos trabalhadores nas atividades oferecidas pela Codep é vantajosa não apenas pela possibilidade de engrandecimento profissional, mas também pela progressão por capacitação. Isto é, o servidor que conclui os cursos, adquirindo, portanto, avanços em seus conhecimentos e habilidades, recebe acréscimos salariais.
Por fim, Rita Anjos explica que os projetos da Codep encontram algumas limitações.
– Ainda são poucos os professores e nós temos um limite de apenas 120 horas por ano a serem pagas a eles. Ademais, em informática, há a necessidade de mais laboratórios – analisa a coordenadora.