Edição 116 01 de junho de 2006
O lixo é um dos principais problemas gerados pela sociedade contemporânea, caracterizada por uma acelerada urbanização e por altos níveis de consumo. O destino final dos resíduos produzidos pelas cidades se constitui no grande dilema com o qual se defrontam ambientalistas e estudiosos do assunto.
No caso do Rio de Janeiro, importante centro econômico brasileiro, essa questão se torna ainda mais problemática. Isso porque o aterro metropolitano de Jardim Gramacho, localizado no Município de Duque de Caxias, maior reservatório de lixo urbano do estado, está em vias de fechar as portas. A capacidade de armazenamento do local, que recebe diariamente cerca de nove mil toneladas de detritos, está saturada.
Além disso, os impactos ambientais provocados pelo aterro exigem uma alternativa urgente para a questão do despejo de lixo. A construção de Gramacho ocasionou a destruição de 1,3 milhão de metros quadrados de manguezal, um dos ecossistemas mais ricos do planeta, e a decomposição de grandes volumes de resíduos no local produz elevada quantidade de chorume, substância responsável pela contaminação do solo e de lençóis freáticos.
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