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Edição 188      18 de dezembro de 2007


No Foco

PR-1 reforça política de bolsas de graduação

Vanessa Sol

foto no foco

Empossada há pouco mais de 6 meses, a pró-reitora de Graduação (PR-1), Belkis Valdman, dará continuidade à política de bolsas de assistência estudantil e acadêmicas para os estudantes da UFRJ. Segundo a pró-reitora, quando assumiu o cargo, ela e sua equipe fizeram um levantamento da quantidade e do tipo de bolsas que eram distribuídas pela PR-1 e conseguiram verificar que a universidade tomou uma iniciativa importante para a permanência dos alunos na instituição, além de ajudá-los em algumas situações de carência. “O custo de um curso universitário, além do próprio custo do aluno, é muito alto. Mas hoje em dia a universidade vem tentando ajudar os alunos que se encontram em alguma dificuldade financeira, a fim de que eles possam continuar no curso e diminuir um pouco seus problemas. Para tanto, disponibilizamos as bolsas e estamos tentando melhorar o acesso à internet e às bibliotecas também com objetivo de diminuir o custo do curso”, enfatiza Belkis.

De acordo com a pró-reitora, na gestão passada da PR-1, foi implementado um programa de bolsas com vários perfis de atuação. O primeiro são as bolsas de assistência estudantil que inclui as bolsas de Auxílio, Apoio e Auxílio Manutenção (Alojamento). “Esse é um grande programa de bolsas que, ao longo de anos, foi crescendo e pretendemos aumentá-lo cada vez mais. Só este ano são, aproximadamente, duas mil bolsas de assistência”, enfatiza.

O segundo tipo de bolsas está associado à Divisão de Ensino da PR-1. As bolsas de Iniciação Artística e Cultural (IAC), iniciadas em 2003, são as correspondentes às de iniciação científica da área tecnológica (bolsas PIBIC e CNPq, distribuídas pela PR-2). No caso da PR-1, as bolsas IAC são aquelas dirigidas a projetos nas áreas humanas, sociais, artísticas e culturais. Neste caso, o pedido de bolsas deve ser realizado pelos orientadores, que devem mandar um projeto de pesquisa à Divisão de Ensino da PR-1. De acordo com a pró-reitora, depois desta etapa é selecionada uma cota de bolsas, por orientador, para cada projeto. Em outra etapa do processo, o orientador escolhe os alunos que participarão e encaminha os nomes dos alunos contemplados para a PR-1.

Além das anteriores, foram retomadas em 2004, as bolsas LIG, que são bolsas específicas para estudantes estagiários atuarem nos laboratórios de informáticas das unidades. O pedido de bolsas, geralmente, é feito pela coordenação de cada unidade. O objetivo é o apoio a todas as atividades desenvolvidas nesses laboratórios, sejam elas de Ensino, Pesquisa ou Extensão. Segundo Valdman, a avaliação deste grupo de bolsas está associada às câmaras do Conselho de Ensino e Graduação (CEG), que é câmara docente e tem duas comissões: uma para avaliar as bolsas IAC e outras para avaliar as LIG.

Há também o programa de bolsas de monitoria. Estas são destinadas àqueles estudantes que demonstram interesse em participar como monitores de uma disciplina de graduação. Um dos requisitos que precisa ser cumprido é ter o coeficiente de rendimento 7.0. O pedido de bolsas de monitoria também é feito pela unidade, que tem que justificar seu pedido mostrando as necessidades da unidade. Belkis afirma que todos os beneficiados com essas bolsas têm que apresentar relatório, demonstrando a eficiência das atividades desenvolvidas. “Isso acontece para podermos aumentar ou não o número de bolsas no ano seguinte”, explica.

Como conseguir uma bolsa

Para o ano de 2008, já foram lançados os editais, que se encontram na página da PR-1 (www.pr1.ufrj.br). Os alunos têm que preencher os requisitos contidos nele. Para as bolsas de assistência estudantil, são feitas visitas aos locais de moradia dos estudantes, além de entrevistas com a família para ver as condições econômicas que justifiquem o recebimento da bolsa. Este processo avaliativo é coordenado pela Divisão de Assistência Estudantil (DAE).

Futuro

Para o próximo ano, existe a pretensão de se ampliar os números de bolsas oferecidas e a justificativa não é só a assistência estudantil, mas o estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão. A pró-reitora de graduação afirma sua satisfação em “saber que a UFRJ é uma das poucas universidades que tem um plano de assistência estudantil implementado e com a efetiva distribuição de bolsas”. Ela ressalta também que são pouquíssimas as universidades que distribuem bolsas e diz “para a UFRJ é importante porque representa reforço a novos projetos, novas pesquisas e a atividades de extensão”.

A PR-1 pretende fazer um plano de integração entre as bolsas IAC e as PIBIC usando os mesmos critérios de divulgação para ambas, a fim de que a comunidade acadêmica tome conhecimento do que é produzido nas primeiras, além de atestar-lhes maior eficiência. Outra ação que a Pró-reitoria pretende implementar, são as bolsas desenvolvimento, que ajudariam nas atividades de desenvolvimento institucional, e bolsas para os cursos de licenciaturas, a exemplo das bolsas PIBID - recentemente lançadas edital pela Capes.

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