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Edição 339      24 de maio de 2011


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UFRJ tem o maior número de propostas de pesquisa aprovadas pela Faperj



Luciano Abreu

Ilustração: João Rezende

Seis projetos de pesquisadores da UFRJ foram aprovados no edital de Apoio às Engenharias da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Esse número posiciona a UFRJ como a instituição mais contemplada neste ano, ao lado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O resultado foi divulgado no início de maio.

No total, a Fundação aprovou 31 propostas. As seis pesquisas da UFRJ que receberão recursos são de pesquisadores vinculados, em sua maioria, à Coppe. Foram contemplados os pesquisadores Francisco José de Castro Moura Duarte (Coppe), Marcio de Souza Soares de Almeida (Coppe), Maria Alice Zarur Coelho (Escola de Química), Mauricio Aredes (Coppe/Poli), Renato Machado Cotta (Coppe/Poli) e Romildo Dias Toledo Filho (Coppe). Eles, juntamente com os demais escolhidos, dividirão R$ 4 milhões de recursos.

Segundo o diretor de assuntos acadêmicos da Coppe, professor Edson Watanabe, o incentivo oferecido pela Faperj é um dos mais importantes. “Nossa universidade recebe muitos incentivos para a pesquisa científica, mas esse se aproxima mais do estilo do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e o número elevado de pesquisadores da UFRJ aprovados por essas agências não é novidade”, diz.

O programa de incentivo da Faperj seleciona projetos coordenados por pesquisadores ligados a instituições de ensino superior e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro na área de engenharia. A Faperj, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, objetiva, através desse edital, criar, fortalecer e ampliar programas de pós-graduação stricto sensu em instituições de ensino públicas ou particulares, e também promover a recuperação de suas infraestruturas.

A Escola de Química também teve uma pesquisa aprovada pela Fundação. O projeto consiste no bioaproveitamento de resíduos industriais com foco no desenvolvimento sustentável. “A aprovação da pesquisa é o resultado de um grande esforço de parte do Departamento de Engenharia Bioquímica visando melhorar a infraestrutura das aulas experimentais do Setor de Microbiologia e Enzimologia Industrial”, resume a coordenadora da pesquisa, professora Maria Alice Zarur Coelho.

Os recursos, repassados em duas parcelas, serão usados para custear despesas com materiais equipamentos, serviços de terceiros para a manutenção dos equipamentos e revitalização e adaptação de bens imóveis e também para trazer demais pesquisadores para atuação nos programas de pós-graduação. Os projetos têm o prazo máximo execução de dois anos.

“É vital para a Universidade receber esses incentivos. Oferecemos a infraestrutura, computadores, equipamentos específicos, mas os recursos externos permitem melhorar a qualidade da engenharia que a UFRJ já possui e a ajuda a se consolidar ainda mais”, explica o professor Edson Watanabe.

O edital abrange as áreas aeroespacial, agronômica, de alimentos, de ambiente, biomédica, civil, computacional, de controle e automação, econômica, energética, hidráulica, hídrica, elétrica, eletrônica, mecânica, mecatrônica, metalúrgica, meteorológica, de minerais, naval, nuclear, oceânica, petróleo e gás, de produção, química, de telecomunicações, de transportes e outras.

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