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Seminário debate a saúde pública em situação de violência

Profissionais das áreas de saúde e assistência social participam do evento

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Apresentar aos profissionais envolvidos com a saúde pública e assistência social novas formas de assistir as vítimas de violência. Com esse objetivo as Secretarias Especial de Proteção Social (Seeps) e Executiva de Saúde Pública (Sespa) promovem, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o seminário Saúde das populações em situação de violências.

O evento é organizado pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC), da UFRJ, e prossegue até esta quinta-feira (14), no auditório do Centro Integrado de Serviços para portadores de Necessidades Especiais (CISNE).

"No seminário ensinamos como abordar e tratar vítimas de violência. Nosso público-alvo são profissionais de saúde, educação e policiais", disse Letícia Legay, diretora do IESC/UFRJ, órgão que atua como agente do Ministério da Saúde nos Estados brasileiros. O foco do programa está na discussão de alternativas para prevenir a violência contra crianças, mulheres e adolescentes.

Nazaré Brabo disse que a intenção é discutir alternativas para prevenir a violência contra as crianças e mulheres

As ocorrências registradas nas mais diversas regiões do País mostram que grande parte das agressões a mulheres, crianças e adolescentes brasileiros acontece no ambiente familiar. A temática será debatida nesta quinta-feira (14), bem como as formas de prevenção e promoção da saúde e a criação de núcleos de combate a essa prática.

Participam dos debates, entre outros, Evelyn Eisenstein, da UERJ; Cristina Werner, da Vara da Infância e Idoso da Capital/RJ; Heloísa Pacheco, do Núcleo de Estudo de Saúde Coletiva/UFRJ; Lia Nunes, do Pró-Paz; Neila Dahas, da Santa Casa de Misericórdia do Pará; Mercês Sovano, da Coordenação do Núcleo Materno-Infantil da Sespa; Elizabeth Cristina, secretária municipal de Saúde de Belém e Marcel Hael, da Universidade Federal do Pará (UFPA).

"A intenção de trocarmos essas experiências é fomentar a formação de uma rede de trabalho para atuar na prevenção da violência contra as crianças, adolescentes e mulheres", declarou a titular da Seeps, Nazaré Brabo, que representou o governador Simão Jatene na solenidade de abertura do evento.

"A situação de violência sexual, negligência e maus tratos é uma constante na Amazônia Legal. As leis para combater esses crimes existem, mas o Brasil, apesar de realizar acordos internacionais, não as cumpre", destacou Letícia. A partir da realização do seminário, acredita ela, será possível a troca de experiências e avaliação da realidade vivida no Pará, para que as instituições sejam aparelhadas e a mão-de-obra capacitada para trabalhar com a problemática. O Ministério da Saúde, adianta Letícia, se propõe a investir nesse sentido e está convocando os municípios para apresentarem seus projetos para serem financiados.

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Veículo: Governo do Pará – PA   Data: 13/12/2006   Editoria: Notícias