O comitê técnico do Plano Diretor conheceu no último dia 1º a proposta de criação do Museu de Geologia. Apresentado pelos professores Ismar de Souza Carvalho e Emílio Velloso, do Departamento de Geologia do CCMN, o projeto vem ao encontro do grupo de trabalho que intenciona a criação de um subcomitê de Cultura e Museus. “O objetivo é criar um espaço onde se possa divulgar a Geologia integrada a outras áreas do conhecimento”, disse Carvalho.
Uma parte do empreendimento será inaugurada já na próxima quinta, dia 4, durante as comemorações dos 50 anos do Instituto de Geologia. As instalações ocuparão uma área total de cerca de 700 metros quadrados e deverão ficar no andar térreo do CCMN, onde outrora funcionava uma garagem. O Departamento já conta com um acervo considerável que inclui cerca de 15 mil exemplares de peças da coleção paleontológica, além de coleções de minerais e rochas.
O espaço seria destinado a atender também o público externo da universidade, incluindo cerca de 2,4 milhões de estudantes de todo o Estado do Rio. "A Cidade Universitária deve ser um pólo cultural. Os estudantes de ensino Fundamental e Médio devem se familiarizar com a universidade antes de ingressarem nela. Por isso, a proposta é muito bem vinda", opinou o professor Carlos Vainer, integrante do Comitê Técnico do Plano Diretor UFRJ 2020.
O investimento total do museu está estimado em R$ 650 mil, valor já submetido à Finep e aguarda aprovação. Cerca de R$ 200 mil também estão sendo aguardados do Proinfra para a construção do Núcleo de Estudos da Terra, estrutura anexa ao museu.
Sistema de informação e comunicação
Outra contribuição recebida pelo CTPD foi a do professor Marcos Cavalcanti, do Centro de Referência em Inteligência Empresarial (Crie). O docente conversou com os integrantes do grupo de trabalho e ficará responsável pela elaboração de um esboço para a implantação de um sistema de informação e comunicação que atingirá toda a Cidade Universitária. "A idéia é que de qualquer lugar do campus o usuário possa acessar a internet e que possa haver mais teleconferências e vídeo-aulas", disse. "Poderíamos utilizar este sistema para exibir conteúdo em grandes telões instalados nos centros de convergência para um grande público", completou Vainer, em referência aos espaços idealizados para a integração entre as unidades das diversas áreas de conhecimento.